quinta-feira, 29 de março de 2018

quarta-feira, 28 de março de 2018

Nosso irmão equipista Jorge volta aos braços do Pai

É com muito pesar que comunicamos o falecimento do nosso querido irmão Jorge, esposo da Marlúcia, da equipe 6 - SM de Canossa, no dia 26/03/2018.

Com 56 anos de idade e 31 anos de matrimônio, Jorge sempre foi uma pessoa muito especial, que nunca se omitiu diante das necessidades dos irmãos. 

Ele costumava dizer que oração é ORAR + AÇÃO; e sempre foi muito atuante, participativo e engajado na igreja e nas ENS, deixando marcas nos corações de cada um, com sua alegria, entusiasmo, boa vontade, fé e perseverança.

Entre tantas outras manifestações de carinho e pesar, destacamos abaixo o depoimento do Marecil, esposo da Vera, que é da mesma equipe:

"meu irmão Jorge, nós viemos ao mundo nascemos, crescemos com nossos pais nos dando seu amor... Deus mostrou para você a sua companheira e vocês também tiveram seus filhos, netos e mantiveram a sua família no amor. Como casal sempre fiel no amor, na Igreja, com seus filhos e com toda a comunidade e seus amigos, e fez a sua parte como um bom pai de família. E assim é com todos nós pais e mães nos desdobrando para dar o melhor para os nossos filhos... procuramos dar o melhor na educação, e às vezes o mundo é até cruel, mas sempre queremos o melhor para nossa família; e você fez a sua parte de marido, de pai, de cristão, de cidadão. Você, irmão, vai fazer muita falta, mas cumpriu a sua parte aqui na terra; agora Deus quer você ao lado dele para a vida eterna. Meu irmão Jorge, descanse em paz!!!"

O Mutirão do Setor Piabetá está chegando

Irmãos equipistas, o Mutirão das ENS é um momento memorável entre Casais, e o amor pelo Movimento... Sejamos todos animados a estarmos juntos, no dia 15 de abril na casa das Irmãs Canossianas às 07:30hs.

Daniela e Joacir
Equipe 10 - NS da Alegria
Setor Piabetá

sexta-feira, 23 de março de 2018

Fotos do Pós EACRE das Equipes 7 e 9

Fotos do Pós EACRE das Equipes 1 e 6

Equipe 13 visitará o Asilo São Vicente de Paulo

Queremos convidar vocês para nós ajudar, nessa iniciativa da Equipe 13 - NS de Fátima, para isso você pode contribuir com alimentos não perecíveis ou fraldas geriátricas tamanho G, que são as maiores necessidades no momento.

A coleta será realizada na missa mensal das ENS, dia 25/03/2018 18:00hs, na Igreja de São Sebastião, em Piabetá. (Avenida XV de novembro).

Sua ajuda irá fazer muitos idosos sorrirem!

Recompletamento da Equipe 4

Equipe 4 - Nossa Senhora da Guia, feliz e renovada com os dois novos casais, Rosângela e Fernando, Gleide e Carlinhos.

Sejam muito bem vindos!!!

Neide e Elias
Equipe 4 - NS da Guia
Setor Piabetá

quinta-feira, 15 de março de 2018

Testemunho, um dos pilares da Mística das ENS

Queridos irmãos,

A mística que nos impulsiona nas Equipes de Nossa Senhora tem em sua base a certeza de estarmos reunidos em Cristo, a ajuda mútua e o testemunho.

Como o próprio Jesus nos diz "Se eu der testemunho de mim mesmo, não é digno de fé o meu testemunho" (João 5, 31). Portanto, o testemunho que damos e recebemos não é de mérito próprio, por obras ou ações próprias, mas sim o testemunho das maravilhas que o Senhor faz por nós, assim como orou Nossa Senhora em sua visita a sua prima Isabel (Lucas 1, 46-55). Estas maravilhas de Deus também não dizem respeito a merecermos ou não, pois são manifestações exclusivas do infinito amor e misericórdia de Deus em nosso favor, com um único propósito bem claro: "Não invoco, porém, o testemunho de homem algum. Digo-vos essas coisas, a fim de que sejais salvos" (João 5, 34).

O Poderoso faz em nós maravilhas e Santo é o Seu nome!!!

Mônica e André
Equipe 7 - NS da Luz
Setor Piabetá

quarta-feira, 14 de março de 2018

Ser Equipista


Sou SCE das Equipes de Nossa Senhora, desde o ano de 2001, portanto, há bem menos tempo que muitos dos que lêem esta mensagem.

Embora há tão pouco tempo nas Equipes, sinto-me equipista, sou um SCE equipista e, tomo a liberdade de observar alguns pontos para reflexão.

1) Ser Equipista não é mérito, mas antes um compromisso. Compromisso que livremente o casal (não apenas um dos cônjuges), assume diante de Deus e de uma pequena comunidade de até sete casais.

Certamente imprevistos acontecem, mas quando é uma constante que um cônjuge vá só à reunião mensal, é preciso repensar o caminho do casal na equipe. Relembro que o compromisso foi assumido livremente. Vocês foram convidados, homem e mulher, o casal, a participarem do movimento das ENS, e quando se aceita um convite feito na liberdade, espera-se também que a resposta seja livre.

2) A Espiritualidade. Aqui está um ponto essencial no Movimento e, talvez, alguns casais ainda não despertaram para a sua importância. É fundamental para um casal equi­pista que ele se alimente na espiri­tualidade conjugal. O casal se fortalecerá espiritualmente nas reu­niões mensais, nos momentos de vida do Movimento, nas missas, nos retiros anuais.

É a espiritualidade conjugal um diferencial para o equipista, pois é ela que favorece a mútua compreensão do casal sobre os desígnios do Deus Amor Misericordioso para o seu matrimônio cristão. Sem a espiritualidade conjugal, faltará o fermento que favorece o crescimento em santidade do casal, na vida a dois e no lar.

3) Os Pontos Concretos de Esforço. Todos os anos, em todas as suas reuniões, talvez, casais lamentam não ter cumprido a contento os PCE. No entanto, faz-se necessário um questionamento: Por que todos os anos lamentamos as mesmas coisas e não mudamos nosso agir? Talvez estejamos frisando apenas os pontos concretos e esquecendo o esforço!

Para a realização dos PCE, exige-se um esforço, uma vontade viva, um desejo de melhorar, um impulso que nos leve a sair do comodismo e praticar o compromisso assumido, não pelo compromisso, mas porque é meio de santificar-nos, motivo pelo qual nos tornamos equipistas.

Me pergunto: como um casal equipista pode pertencer ao Movimento se ele não faz a Oração Conjugal? Não disponibiliza tempo para o Dever de Sentar-se? Não procura colocar para a vivência cotidiana uma autêntica Regra de Vida? Não procura se esforçar para participar do Retiro Anual? Descuida da Escuta da Palavra e, mais ainda, da Meditação? Será este um casal equipista?

Sabemos que os PCE não são a meta. A meta é viver melhor o batismo numa espiritualidade que brota do sacramento do Matrimônio. Mas os PCE são meios que favorecem ao casal uma constante reflexão e atua­ção na vida conjugal dos compromissos batismais. Não deveriam ser tratados como um peso, mas como um impulso a constantemente nos lançarmos para frente, para favorecer a caminhada a dois. Por isso, os PCE não são opcionais, mas fazem parte da vida de quem quer ser equipista de Nossa Senhora.

Casais que não participam da vida de equipe, não fazem o Retiro Anual, não se esforçam para cumprir os demais PCE, serão ainda equipistas, ou apenas estão no Movimento, distantes, porém, da sua mística e carisma?

4) Voltar ao primeiro amor.
Quando o casal foi convidado a participar do Movimento, foi pilotado e passou a integrar as Equipes, certamente terá experimentado o primeiro amor ao Movimento. Foi como aquele primeiro amor de juventude, a descoberta de algo novo e bom.
Passaram-se os anos. Vieram as alegrias, as dificuldades, os sofrimentos, as angústias, as esperanças, as luzes e as trevas, o amadurecimento. Tudo isto vivido em equipe. Também vieram os muitos outros compromissos, os filhos, as obrigações com trabalho, Igreja e, assim, o cansaço, o comodismo e, por vezes, o esquecimento do primeiro amor.

É necessário, a cada Reunião de Equipe, uma volta ao primeiro amor. Retomar o que foi vivenciado naqueles primeiros anos de Movimento. Faz-se necessária uma volta ao princípio e, ainda hoje, perguntar-se: Por que entrei no movimento das Equipes de Nossa Senhora? E uma pergunta ainda mais profunda: desejo continuar equipista?

É importante que os casais possam responder com sinceridade de coração a estas perguntas. Possam fazer uma reflexão séria sobre a sua pertença ao Movimento. Que a resposta não seja de comodismo ou desânimo, mas um redescobrir o primeiro amor e voltar a assumir seus compromissos com a equipe e com toda a família equipista.

As Equipes de Nossa Senhora estão espalhadas por todo o mundo, mas precisamos continuar a levar a espiritualidade conjugal a tantos outros casais (não é necessário fazê-los equipistas para isso), para que eles possam descobrir a importância do matrimônio, onde os cônjuges se valorizem e se santifiquem mutuamente e possam ser testemunhas vivas de um verdadeiro amor a dois, e os dois vivam o amor com seus filhos e sejam evangelizadores, neste mundo que ainda não conhece Jesus Cristo.

Que o Deus, rico em misericórdia, abençoe a todos!

Pe. Sérgio Rodrigues
SCE Setor B
Juiz de Fora/MG
Fonte: Carta Mensal Maio/2007

Texto compartilhado pela Luciana do Adão (Equipe 9 - Nossa Senhora de Guadalupe), atual CRS do Setor de Piabetá

domingo, 11 de março de 2018

Onde começa a conversão de Saulo?

Certamente a conversão de Saulo se dá no caminho para Damasco, onde Aquele que ele persegue vai ao seu encontro e o interpela, mostrando-lhe a Verdade; mas é interessante observar que este encontro pode ter sido preparado ao longo da vivência de Saulo, em suas convicções na "defesa" da lei.

Saulo deve ter visto alguns ou vários testemunhos de Cristãos que deram a vida no anúncio do Evangelho, mas nos basta a Palavra sobre o testemunho de Estevão:

Este, um homem escolhido junto com outros seis - por serem de boa reputação, sabedoria e cheios do Espírito Santo -, para administrar ações assistenciais junto a viúvas que estavam sendo negligenciadas (Atos 6, 1-6); também realiza grandes milagres e prodígios junto ao povo (Atos 6, 8), e por isso é perseguido, com acusações mentirosas de blasfêmia contra Moisés (a Lei) e contra Deus (Seu templo santo), sendo levado a julgamento (Atos 6, 9-15).

Estevão se "defende" falando habilmente sobre a Verdade, que é a própria Palavra ao longo da história da Salvação, desde Abraão, José, o próprio Moisés, até David e a edificação do templo em Salomão (Atos 7, 1-47). Para Estevão, não importa se está agradando aos seus acusadores, mas sim em mostrar que ele age conforme a vontade de Deus, que não está confinado em uma construção de mãos humanas, mas que é o Deus onipotente, e presente onde Ele quer (Atos 7, 48-50). Estevão ainda expõe toda a dureza de coração dos seus acusadores e levanta ainda mais a ira desses que, acuados pela verdade, e sem suportá-la, investem contra ele e o apedrejam até a morte (Atos 7, 51-53; 54; 57;59).

Alí, vendo tudo isso, está Saulo, que tem aos seus pés os mantos das testemunhas, como observador "privilegiado" do que acontece (Atos 7, 58). Saulo vê a morte de um homem convicto do que faz e de quem é, e pode, de alguma forma, se identificar com Estevão, pois também age por convicção. Mas um dos dois está errado...

Estevão age conforme a "sua" verdade (que é Jesus) não por um prêmio, um status ou qualquer vantagem humana, mas simplesmente porque é a revelação de Deus, por meio de Jesus Cristo, e do Espírito Santo. Isto o faz decidido a enfrentar a consequência de seu testemunho, mesmo que seja cruel aos olhos humanos, mas que é gloriosa nas graças de Deus. Ele ainda, no último momento, intercede por aqueles que lhe tiram a vida no corpo, mas que não podem lhe tirar a vida no Pai (Atos 7, 55-56; 59-60).

Um testemunho como este não pode passar sem que mexa com os corações, mesmo os mais duros e cegos.

Mesmo que a verdade não se revele imediatamente, sua própria ausência incomoda, provoca e faz pensar, pela simples incompreensão.

Não posso dizer que isso tudo é determinante na conversão de Saulo, pois apenas o próprio Deus, na Santíssima Trindade, tudo pode e tudo sabe. Deus é o único Senhor, dono da Vida, e sem Ele nem sequer somos pó. Mas, por amor, Ele também nos ouve na nossa pequenez e quer nos revelar sua intimidade.

Em minha experiência de vida, algumas vezes já me confrontei com situações que achava que estava certo e, mesmo tentando fazer prevalecer minha opinião, me incomodava. Em várias situações já me arrependi e mudei de ideia, pois me senti provocado pela incompreensão, e pude me colocar no lugar do outro, ou olhar a situação de outra maneira, a correta.

Sei que minha vida é quase nada diante de Estevão e Saulo, mas na contemplação da Palavra sobre os dois, não vi como algo qualquer a presença de Saulo na morte de Estevão. Senti que alí Jesus Cristo já estava agindo na conversão de Saulo, mostrando-lhe o verdadeiro amor, que é capaz de dar a vida por Ele e pelos irmãos.

Peço sempre a Deus que a Sua Vida seja sempre revelada em minha vida, e que cada situação que eu passe me leve mais e mais a compreender e fazer a Sua vontade. Sei que Deus é quem converte os corações, mas cabe a mim também pedir por essa conversão. E peço também por tudo aquilo que nem mesmo sei que tenho que mudar, que está lá em meu ser, destruindo, perseguido e matando, como se fosse algo bom e que eu, cego, não vejo. Por isso me atrevo a imaginar Saulo, também orando a Deus por fazer a Sua vontade, e isso me dá mais força e esperança; não pela oração em si desse velho e cego Saulo, mas pelo homem novo, Paulo, que Jesus vê nele e que, ao cegar de verdade, enxerga a Verdadeira Luz.

Mônica e André
Equipe 7 - Nossa Senhora da Luz
Setor Piabetá

segunda-feira, 5 de março de 2018

Reunidos em nome de Cristo

Irmãos,

Nas Equipes de Nossa Senhora, "a reunião de equipe é o ponto mais alto da vida dessa pequena comunidade. É um momento privilegiado de partilha, num  ambiente de caridade e de amor  fraternal.  Um amor verdadeiro de um pelo outro é exigente e não pode ser resultado de uma atitude passiva. Essa  partilha, entre todos, supõe um clima  de  confiança mútua e de discrição da parte de cada um dos membros da equipe (guia das ENS).

Algo que também é marca das nossas reuniões, é o clima de simplicidade. Abrir os corações para toda a mística de uma reunião das ENS é se abrir também às graças do Senhor que nos reúne e que age nas coisas simples ou grandiosas do mesmo modo. Vivendo, conhecendo e confiando sempre que é Jesus quem nos reúne, vamos obtendo essas graças e percebendo que cada reunião é uma oportunidade, um passo a mais para nossa verdadeira conversão. Não dá para questionar ou querer mudar àquilo que não entendemos direito.

Uma reunião das ENS é composta de 5 partes que não podem faltar nem serem menosprezadas em nenhuma circunstância. São elas (nesta ou em outra ordem adequada à equipe e coerente):

•  a refeição;
•  a oração
•  a partilha sobre os Pontos Concretos de Esforço;
•  a coparticipação;
•  a troca de ideias sobre o Tema de Reflexão.

Essa consciência de simplicidade é muito importante para que não façamos como Naamã: 11 Naamã se foi, despeitado, dizendo: "Eu pensava que ele viria em pessoa, e, diante de mim, invocaria o Senhor, seu Deus, poria a mão no lugar infetado e me curaria da lepra (2 Reis 5, 11);" que esperava grandes manifestações, com pompa e circunstâncias, mas obteve uma resposta de simplicidade e quase deixou a graça passar.

Ouvindo o chamado para irmos com alegria, ânimo, boa vontade e bem preparados para as nossas reuniões, estamos ouvindo também o conselho que foi dado ao próprio Naamã por seus servos:  13 Mas seus servos, aproximando-se dele, disseram-lhe: "Meu pai, mesmo que o profeta te tivesse ordenado algo difícil, não o deverias fazer? Quanto mais agora que ele te disse: 'Lava-te e serás curado'" (2 Reis 5, 13).

Uma reunião requer também de nós, mantendo aquilo que é essencial e aquilo a que ela se propõe; presença, criatividade, participação e todos os dons que o Senhor põe em nosso favor, para que, valorizando cada um dos cinco pontos, possamos encontrar vida em abundância junto aos irmãos.

A Mônica costuma dizer que vai sempre a uma reunião com o coração aberto e pronta para sair diferente de quando começou. Sem dúvidas, não dá para sair igual de uma reunião quando nela encontramos o próprio Cristo nos reunindo, ensinando e amando.

Mônica e André
Equipe 7 - NS da Luz
Setor Piabetá

domingo, 4 de março de 2018

Pela Fé e Amor

Fé contagiante
Passa num instante
Se não for bastante
Para se amar

Sentido que cria
Sopro que arrepia
Luz que irradia
Sem se controlar

Marca do amor
É nosso Senhor
Deus que se elevou
Para ser sinal

O vinho e o pão
Corpo e sangue são
Sempre aqui estão
Livra-nos do mal

Amor verdadeiro
Dá-se por inteiro
Se entregou primeiro
Para nos salvar

É a fé que cresce
Faz da nossa prece
Lugar que acontece
A Deus encontrar

Mônica e André
Equipe 7 - NS da Luz
Setor Piabetá

sábado, 3 de março de 2018

Vem Nossa Senhora

Nossa Mãe Santíssima,
De todas as horas,
Vinde em nosso auxílio,
Vem Nossa Senhora.

Vem sem esperar,
Vem e não demora
Mostra-nos seu filho.
Vem Nossa Senhora.

Vem interceder
Por quem geme e chora
Vem nos proteger
Vem Nossa Senhora.

De todos os males.
Manda tudo embora,
Pisa no inimigo,
Vem Nossa Senhora.

Toma os corações,
Limpa, cuida e mora,
Para todo o sempre.
Sim, Nossa Senhora.

Mônica e André
Equipe 7 - NS da Luz
Setor Piabetá

quinta-feira, 1 de março de 2018

Apenas ajudar ou estarmos juntos em unidade?

Queridos irmãos em Cristo,

Há uma grande diferença em apenas ajudar e estar junto em unidade. A primeira está contida na segunda, porém a recíproca nem sempre é verdadeira.

É possível ajudar as pessoas, e sempre manter distância. Estabelecer um abismo imenso que, em certos casos, pode levar a ajuda até mesmo a ser ofensiva. Estar junto em unidade é bem diferente de simples ajuda. Desta forma estamos envolvidos, preocupados, e comprometidos com algo maior.

É cada vez mais difícil querer conhecer, se preocupar e se envolver com os problemas alheios (21 Ele avidamente desejava matar a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico. Até os cães iam lamber-lhe as chagas. - Lucas 16,21). Há muita resistência em nossos corações, e até mesmo pelas pessoas que nos cercam. Logo as desculpas e "justificativas" são postas como barreiras: cada um com seu problema; é culpa dele ou dela; ele ou ela não quer ser ajudado e não quer se ajudar; já temos problemas demais...

É óbvio que, quando uma pessoa não é atendida em suas necessidades mais básicas, - como a fome, sede, sono, falta de abrigo, falta de saúde, falta de segurança -, esta é a maior urgência e deve ser a primeira a ser atendida (Jesus Cristo nos mostrou isso claramente - Porta aberta para a evangelização e o amor de Deus); porém não deveria ser feito sem o envolvimento com suas causas (que podem estar dos dois lados), sem colocar o amor em primeiro lugar.

Um prato de comida, um copo de água, levar a um hospital, abrigar ou levar para um abrigo... Temos que louvar a Deus por todas as pessoas que fazem isso, a maioria no silêncio e somente por amor. E ao amar, mesmo que tenha uma certa distância por qualquer circunstância, já está envolvida pela caridade de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Há outras necessidades básicas também - como amor, respeito, aceitação, amizade, auto-realização, auto-estima -, mas que ao meu ver envolvem mais o espírito e são a verdadeira causa de todas as outras.

A principal necessidade do espírito que podemos ter é a falta de Deus. Neste sentido, eu vejo as Equipes de Nossa Senhora como um movimento maravilhoso que, como posso testemunhar, nos aproxima de Deus, que é o único que pode nos sustentar em todas as nossas necessidades.

Como um movimento de iniciação Cristã e também de formação e oração, somos atendidos naquilo que é o mais essencial. E todo aquele que se abastecer nesta fonte de água viva, pois é Jesus Cristo esta fonte, é uma pessoa que não precisa ter medo em buscar cada vez mais o envolvimento e a unidade com os irmãos.

Falar desse assunto é difícil e pode levar à hipocrisia, por isso não coloco aqui eu e Mônica em primeiro plano, mas sim o testemunho que damos de toda a caridade que recebemos todo esse tempo como equipistas, inclusive agora mesmo com a situação da doença do meu pai.

Obrigado Senhor Jesus pelos irmãos que caminham conosco em unidade contigo.

Mônica e André
Equipe 7 - NS da Luz
Setor Piabetá