"Nos primeiros anos de vida da criança, lançam-se a base e o fundamento do seu futuro. Por isso mesmo devem os pais compreender a importância de sua missão a esse respeito. Em virtude do bat'smo e do matrimônio, são eles os primeiros catequistas de seus filhos: de fato, educar é continuar o ato de geração. Nesta idade, Deus passa de modo particular "através da intervenção da família" (Diretório Catequético Geral, n.0 79).
As crianças têm necessidade de aprender e de ver os pais que se amam, que respeitam a Deus, que sabem explicar as primeiras verdades da fé, que sabem apresentar o "conteúdo cristão" no testemunho e na perseverança "de uma vida de todos os dias vivida segundo o Evangelho" (Catechesi Tradendae, n.0 68.
O testemunho é fundamental. A palavra de Deus é eficaz em si mesma, mas adquire sentido concreto quando se torna realidade nas pessoas que anunciam. Isto vale de modo particular para as crianças, que ainda não têm condições para distinguir entre a verdade anunciada e a vida daquele que a anuncia. Para a criança, não há distinção entre a mãe que reza e a oração; mais ainda, a oração tem especial valor porque é a reza da mãe.
Não aconteça, diletíssimos pais que me ouvis, que vossos filhos cheguem à maturidade humana, civil e profissional ficando crianças em assuntos de religião. Não é exato dizer que a fé é uma opção a fazer-se em idade adulta. A verdadeira a.pção supõe o conhecimento; e nunca poderá haver escolha entre coisas que não foram sábia e adequadamente propostas.
Pais catequistas, a Igreja tem confiança em vós, ela espera muito de vós."
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