"...Não existe felicidade maior do que amar, pois o amor é gratuito, divino, é santificante. Esse amor '... não pede nada em troca, não é vaidoso, não se irrita, tudo perdoa... (I Cor, 13, 1-13)'. É o próprio Deus que age em nós por sua graça e perfeição. O amor é a essência da perfeição. O amor é Deus.
Nós, equipistas, dispomos de instrumentos sem igual para aprender sobre o amor e sermos santos. Pe. Caffarrel nos disse uma famosa frase: 'O objetivo das ENS é, nem mais, nem menos, levar os casais à santidade'. A Escuta da Palavra nos mostra a vontade de Deus e a Bíblia contém todas as orientações para nossa vida. Nossa Meditação nos põe em ação a partir da palavra, pois ao meditarmos extraímos a essência do que somos e promovemos mudanças conduzidas pelo amor. As Regras de Vida concretizam nossa busca por transformação, promovendo obras e evitando que nossa fé seja morta. A Oração Conjugal e o Dever de sentar-se nos lembram o sentido de comunidade. Jesus sempre formou comunidades onde esteve. Nenhum homem tem importância no reino de Deus vivendo isoladamente. Só se é um verdadeiro cristão vivendo e amando como cristão. O amor exige alguém para ser amado. Na conversa a dois, com Jesus interferindo e mediando, o amor cresce na forma de compreensão, solidariedade, amizade e mutualidade. A oração nos aproxima de Senhor, nos torna íntimos e constituímos uma cumplicidade a três. '...onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome aí estarei...' (Mt 18, 19-20). Quando estamos íntimos com o Senhor nosso Deus é impossível pecar. O Retiro se constitui em uma fonte de reabastecimento do amor, nos isolando um pouco do nosso dia a dia corrido e estressante, da sociedade individualista e do consumismo, dando-nos tempo melhor para refletir e relembrar que o amor continua ali, querendo nos encher para que transbordemos para o mundo na forma de luz, sal e fermento (Mt 5, 13 e Mt 13, 33).
Queridos irmãos, viram como é fácil ser santo? Basta sermos fiéis a metodologia, ao Carisma e à Mística da ENS, e amar muito. Não se preocupem com sua própria felicidade, pois isto não é uma característica do amor. Deixe que seu cônjuge o(a) ame e cuide de sua felicidade. Seu dever é amá-lo(a) e cuidar da felicidade dele(a). Desta forma, o amor mais perfeito tomará conta do lar a serviço da santidade do casal."
Este é um trecho do artigo " PARTILHA, AMOR E CASAMENTO", da Carta Mensal 481, de jun-jul/2014, para a nossa reflexão sobre a vivência diária dos PCE.
A Paz de nosso Senhor Jesus Cristo esteja em cada coração.
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