"Desde que há homens sobre a terra, nós os vemos se associarem toda vez que, isolados, não podem atingir um fim. Unem-se os homens para construir um barco e ir pescar, para edificar suas casas, para proteger sua cidade; fundam sindicatos para defender seus interesses... É esta uma lei essencial da natureza humana. E a união é tanto mais alta e tem tanto mais valor quanto mais elevado for o seu fim.
Associar-se porque não se poderia atingir, isolados, a perfeição preconizada por Cristo: 'Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito', é o mais alto objetivo que possa levar os homens a se unirem.
É com este fim que os beneditinos se unem e fundam um mosteiro. É por causa disto que os religiosos optam por uma vida comunitária.
É com este fim que o homem e a mulher cristãos se unem pelo sacramento do Matrimônio – pelo menos assim o deveria ser (boa pergunta para ser feita no 'Dever de Sentar-se' a fim de verificar se a vida do nosso lar é verdadeiramente cristã: nossa primeira preocupação é de nos auxiliarmos mutuamente a atingir a perfeição cristã?).
É com este mesmo fim de procurarem juntos as exigências de um cristianismo verdadeiro e integral e de se auxiliarem mutuamente a cumpri-las o mais rapidamente possível, que casais se agrupam em Equipes de Nossa Senhora. Aquele que nela entra sem esta orientação para a perfeição e este desejo de auxílio espiritual, não tarda a se sentir deslocado, pois tudo, nas Equipes, supõe e exige esta orientação e esta ajuda."...
Este é um trecho do artigo "UMA VIGA MESTRA", da Carta Mensal 481, de jun/jul de 2014, para a nossa reflexão sobre a vivência diária dos PCE.
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