Carta Mensal 479 de abril/2014. Artigo " CASAIS QUE SE CONTEMPLAM"
Reflexão tinham de melhor e, agora, quando querem achar o melhor de si procuram no cônjuge. É investimento que rende! Isso, quando o casamento deu certo!
Conto sempre a história de Dona Leila, para ilustrar o que é um bom casamento. As meninas, que a idolatravam pela excelente mestra e amiga que era, um dia, em aula, perguntaram, à queima roupa, quando ela perdera a virgindade. Dona Leila, tranquila, reagiu:
– Mas eu não perdi! Não sou mais virgem, mas não perdi a virgindade!
– A senhora é casada e tem três filhos. Como não perdeu a virgindade?
– Eu não rodei bolsinha, nem saí do baile para o motel com um cara que nunca mais vi. Não perdi a virgindade para qualquer um.
Dei-a ao meu marido e ele mora comigo. Minha virgindade está lá no mesmo leito que dividimos há catorze anos. E está em excelentes mãos. Só perde a virgindade quem não sabe onde a colocou.
Eu sei o que fiz. Foi troca: eu me dei a ele e ele se deu a mim. Agora eu sou de um bom homem e ele, modéstia à parte é meu. Ele não precisa dizer isso: eu percebo.
Daquele dia em diante, as meninas perceberam que, isso de gostar de um cara, namorar e acasalar, passa pela descoberta de quem é este outro com quem criarão filhos.
Sem alteridade, o sexo é apenas um troca-troca egoísta. Com alteridade é uma viagem de almas e corpos entrelaçados. É por isso que o casamento se chama de enlace! De laços o amor é feito.
Pe. Zezinho, SCJ
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