sábado, 29 de abril de 2017

A PRIMEIRA ORAÇÃO DO CASAL (Cíntia e Zezinho)

Senhor
Tu que nos chamaste a formar, pela nossa união, este novo lar, dá-nos a graça de iluminá-lo com teu Amor: que ele seja reconfortante para todos os que nele viverem, que em nossa casa saibamos acolher, de braços abertos, todos os que a procurarem em busca de ajuda e da compreensão que só a amizade é capaz de dar. 

Senhor
Ensina-nos a progredir, um ajudando o outro, sempre sob o teu olhar; ensina-nos a fazer a tua vontade todos os dias da nossa vida, a te submeter todos os nossos planos, a pedir sempre teu auxílio, a te oferecer as nossas dores e alegrias. Ensina-nos a conduzir para Ti os filhos que nos confiares.

Senhor, 
Tu que és o Amor, nós te agradecemos o nosso amor. 

Amém. 

(Oração de um casal após a troca das alianças.)

(Fonte: Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora - ENS-CM-1984-8) 

ENS Piabetá - Vivência diária dos Pontos Concretos de Esforço - PCE 29/04/2017

As fotos que ilustram esta publicação foram cedidas por Cíntia e Zezinho, da Equipe 7 - Nossa Senhora das Luz, do dia de seu casamento em 25/07/1992. Agradecemos a gentileza e pedimos a Deus que abençoe sempre seu matrimônio e sua família!

sexta-feira, 28 de abril de 2017

RETRATO DE UMA EQUIPE POR ELA MESMA

Não somos profundos conhecedores da Palavra de Deus, mas buscamos com afinco aumentar o nosso conhecimento...

Não fazemos todos os meios de aperfeiçoamento oferecidos, mas a cada dia que passa tentamos incluir mais um no nosso dia-a-dia...

Não somos ases da comunicação, mas temos um Orientador Espiritual que possui o dom da palavra...

Não queremos povoar o mundo, mas não param de nascer bebês na nossa equipe...

Não somos "apóstolos", mas aos poucos vamos nos engajando em tarefas apostólicas...

Não somos irmãos de sangue, mas mais que isto, somos irmãos de Fé...

Não temos muito para dar, mas o pouco que temos queremos compartilhar com os nossos irmãos...

Não nos faltam entusiasmo, coragem para lutar e vontade de crescer na Fé e na Caridade, assim como humildade para reconhecer que somos tão pequenos...

Equipe 9, de Ribeirão Preto

(Fonte: Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora - ENS-CM-1985-4) 

ENS Piabetá - Vivência diária dos Pontos Concretos de Esforço - PCE 28/04/2017

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Domingo é o Mutirão das ENS!!!


OS MEIOS SÃO AS REGRAS

"As regras são asas para voar em direção a Deus" (São Vicente de Paulo)

Como seguir por uma estrada sem nenhuma sinalização? Claro que, se isto acontecer, chegaremos a lugares inesperados ou a lugar nenhum. 

Lendo recentemente o livro "A alegria da doação", de Madre Teresa de Calcutá, encontramos alguns tópicos sobre o amor às Regras e a fidelidade às Regras. Entusiasmados com a leitura, começamos a escrever, tentando criar um paralelo entre a Regra e os Meios de Aperfeiçoamento. E notamos que são realmente a mesma coisa. 

Devemos obediência aos Meios de Aperfeiçoamento como qualquer religioso deve obediência à sua Regra. Tanto um quanto outro está se esforçando para chegar à salvação e a Regra ou os Meios são os caminhos que nos conduzem à salvação. Nossa Senhora, Mãe de Deus e nossa, nossa protetora, deve ser modelo de obediência e de aceitação: "Faça-se em mim segundo a vossa palavra." E Nosso Senhor Jesus? Obedeceu ao Pai "até a morte e morte de cruz". 

Como irmãos equipistas, quando demos o nosso sim ao Movimento, já sabíamos de tudo o que o Movimento nos oferecia e de tudo o que ele nos iria pedir em termos de obediência no seguimento dos Meios de Aperfeiçoamento. Nisso está o nosso caminho, pois devemos almejar, como discípulos de Cristo, com a proteção de Nossa Senhora, que os outros digam de nós: "vejam como se amam!". Isto não é hipocrisia, é o nosso fim neste mundo: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos". 

Escuta da Palavra e Meditação. Estes pontos nem parecem meio mas uma honra que Deus nos dá: temos acesso à Sua Palavra e à promessa de salvar-nos, se a seguirmos e Vivenciarmos.

Oração conjugal. É um momento de obediência capital, pois e a prova do nosso amor a Deus. A oração a Ele dirigida nos eleva e conforta, ao mesmo tempo em que é uma declaração de amor ao próximo. personificado no cônjuge. A alegria será maior se toda a nossa família rezar unida porque então a humanidade se expande.

Regra de vida. É ainda mais evidente sua relação com o amor de Deus para conosco e sua importância para nossa vida e nossa salvação. Quem não quer melhorar e com isso viver melhor, amar mais e mais profundamente seu próximo e, ao mesmo tempo, tornar mais fácil para os outros nos amarem e, juntamente, amarem a Deus, nosso Pai e Criador? 

Dever de sentar-se. No início, temos a falsa pretensão de que é fácil; depois, vem a covardia de dizer que não conseguimos, por várias razões, fúteis. Se tivermos a coragem de parar, de sentar-nos um em frente ao outro, de mãos dadas, e pedir a Cristo que nos ajude, teremos condições de realizar um dever de sentar-se completo, profundo e transformador. Completo, no sentido de termos dito tudo e ouvido tudo. Profundo, ao ponto de, ao final, renovar nossas esperanças recíprocas e em relação a Deus, principalmente no amor que nos une e salva. Transformador, porque devemos assumir, a cada dever de sentar-se, o compromisso de mudar a nossa vida para melhor e para o alto. Não há corno negar que sempre nos sentimos bem após um banho completo. É assim que devemos nos sentir após cada dever de sentar-se: renascidos, novos e esperançosos em nosso viver a dois. 

Retiro. É um grande dever de sentar-se com Deus, feito junto com outros irmãos. No retiro, nos encontramos mais próximos de Deus e dos nossos irmãos, vivendo momentos fortes de oração, de diálogo e de conversão.

Cremos que não há outra saída a não ser assumirmos as nossas Regras, Meios de Aperfeiçoamento, como alimento diário. Só assim teremos condições de crescer em graça e amor diante de Deus e dos homens. É a estrada proposta pelo Movimento, por ela os equipistas devem caminhar. 

Rose e Elifas 
Equipe 3 de Brasília

(Fonte: Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora - ENS-CM-1985-4) 

ENS Piabetá - Vivência diária dos Pontos Concretos de Esforço - PCE 27/04/2017

A partilha é um tempo forte de entreajuda espiritual.  Este responsabilizar-se uns pelos outros faz-se segundo três atitudes:

  1. procura assídua da vontade de Deus;
  2. experiência do encontro e da comunhão;
  3. procura da verdade sobre nós mesmos.

Concretamente, cada equipista é convidado a partilhar a sua experiência dos Pontos Concretos de Esforço durante o mês que passou. A partilha dos Pontos Concretos de Esforço não é um exame de consciência nem uma verificação de sucesso ou de insucesso, é uma releitura dos esforços feitos para progredir na vida espiritual.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

ENTRE IRMÃOS NÃO SE VIVE O EXÍLIO

Carta de um equipista - então responsável por um dos Setores de Brasília - quando em viagem de estudos e trabalho na Europa. 

Caríssimos irmãos equipistas de Brasília e do Brasil.

Sinto-me numa situação difícil: primeiro, desejaria transmitir com riqueza de detalhes a experiência do acolhimento que tenho vivido nesta viagem de trabalho/estudo/vivência; segundo, constato a impossibilidade de transferir "in totum" a vivência, além de ser também muito difícil traduzir em palavras fiéis o valor dos contatos que vivo! Contudo, me aventuro a dizer o que me é possível, limitado pela dificuldade de comunicação e pelo espaço a ser utilizado. 

A paternidade de Deus e o amor filial e fraterno dos irmãos equipistas é hoje para mim uma realidade vivida na condição de beneficiado, de acolhido. Chegar a Lisboa pela primeira vez e sentir-me em casa, recebido por um casal e seus filhos que não existiam em minha história pessoal até então, foi viver a fraternidade da filiação que vem de Deus. 

Ser recebido em Madrid por uma família que disse "sim" ao desconhecido que eu era, foi viver a realidade do amor que distingue os filhos de Maria. 

Estar em Paris, acolhido por aqueles que foram chamados a dar mais pelas Equipes de Nossa Senhora - a Equipe Responsável Internacional - e por vários casais equipistas que, constantemente, estão a me convidar para partilhar agradáveis momentos em seus lares, é sentir-me parte de uma grande família, que eu sabia existente, mas na prática parece ter surgido como por encanto em minha vida.

Visitar Berlim Ocidental, sendo acolhido por dois casais da única equipe lá existente, foi ver cair o muro que nós mesmos construímos e que restringe aos nossos limites o ilimitado amor que Deus espera ver animando os homens. 

Participar de uma reunião de equipe sem sentir-me intruso, sem perturbar a espontaneidade dos seus componentes, foi receber um abraço que transcende o acolhimento apenas amigável para se aprofundar na confiança que caracteriza os irmãos em Cristo. 

Experimentar a dificuldade de expressar o nosso íntimo num idioma diferente da língua materna, é se lançar na meditação da grandeza de Deus, que nos entende a todos, mesmo naquilo que não falamos. 

E, para concluir, irmãos: contemplar na parede do quarto a página do Boletim que contém a programação anual de nossos setores e não estar aí presente para ajudar vocês a fazerem o que juntos programamos ... 

Como faço diariamente, na oração do terço-companheiro, estendo os braços da lembrança sobre o Atlântico para abraçar a todos vocês que trago no coração. 

Renato 

************

"Quando estou começando a me desesperar pela constante materialização que enfrentamos no envolvimento diário com as coisas deste lugar tão longínqüo de tudo . .. penso em vocês e em nossos irmãos equipistas com quem diariamente nos encontramos pelo Magnificat, e logo, logo, volto a compreender que é vontade dEle, e Ele só quer o nosso bem. E a vida segue em direção a esta Luz onde todos nós nos encontramos, mesmo sem nos enxergar. Obrigado, irmãos, por nos fazer sentir a seiva do Corpo Místico! 
Elio" 

(Cartão recebido, há dois anos, por Dirce e Rubens, de um equlpista do Rio Grande do Sul servindo no corpo de saúde do Exército perto da fronteira com o Uruguai)

(Fonte: Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora - ENS-CM-1985-3) 

ENS Piabetá - Vivência diária dos Pontos Concretos de Esforço - PCE 26/04/2017

terça-feira, 25 de abril de 2017

ASCESE OU MÍSTICA?

É geral a insatisfação dos nossos casais quanto ao perfeito cumprimento dos seis "meios de aperfeiçoamento" propostos pela metodologia das ENS: Escuta da Palavra -Meditação - Oração Conjugal - Regra de Vida - Dever de Sentar-se - Retiro Anual. Não é somente a obrigação de cumpri-los, mas o compromisso de "prestar contas" na partilha. 

É claro que não se trata, em absoluto, de nos "fiscalizarmos", adultos que somos em Cristo. Consiste no partilhar com os outros nossas dificuldades (ou facilidades) em cumprir ou não cumprir aquilo a que nos obrigamos espontaneamente. Ninguém entrou nem permanece nas ENS contra a vontade. Nem mesmo a disposição de "agradar à mulher ou ao marido" justifica que alguém continue na equipe sem que o queira. 

Há três modos de querer: 

1) querer, sem que custe; 
2) querer, embora custe; 
3) querer, justamente porque custa. 

É óbvio que o primeiro querer não merece este nome: é veleidade. 

O segundo já é querer, porque supõe a superação de um obstáculo. 

O terceiro é mais do que querer, é heroísmo, porque o próprio ato de ser custoso motiva para que se faça o que se deve. Seria demais pedir aos casais que começassem pelo 2° grau? 

A grande maioria dos que, efetivamente, cumprem os meios de aperfeiçoamento estão nesse nível. E mil graças a Deus. Mas não seria utópico esperar que alguns casais, possuídos de um espírito cristão profundo, exercessem os seis pontos não mais como ascese (fazer o que custa), mas até como mística..

É de casais heróicos que a Igreja precisa. "Hoje precisamos mais de testemunhos vitais que de respostas técnicas", disse João Paulo II no Rio de Janeiro. As interpelações que se fazem hoje aos casais engajados em Pastoral Familiar terão resposta, não em soluções dadas por tecnocratas, mas por aqueles que aceitam e assumem toda a dureza de viver como homem ou mulher casados hoje. 

(Do Boletim do Setor de Petrópolis) . 

Meus amigos, vocês têm os "seis meios" para a vida. em Deus. Cumpram-nos. 

Procurem conduzir-se em uma liturgia viva de modo a se identificarem com pessoas e acontecimentos bíblicos, ouvindo para si tudo o que está escrito e procurando seguir à risca os ensinamentos de Cristo: vejam nEle não um misterioso e fabuloso profeta, mas a razão de ser de suas vidas. Aquele "que tira o pecado do mundo", que tira os nossos pecados e, expiando nossas culpas, introduz-nos no paraíso, a partir do momento em que nossa fé for sincera. 

Quanto à conversão dos irmãos separados e dos que se dizem ateus, saibam que o ecumenismo, em sua essência, não é a indiscriminada fusão de credos, cultos e estudos, mas pura e simplesmente a altissonante voz do católico convertido desde o fundo do seu coração que fala pelo seu comportamento no lar, no trabalho, no lazer, "vivendo como Jesus viveu" - "Quem os vê, vê a mim, e quem me vê, vê o Pai". 

D. VlRGÍLIO DE PAULI 
(Quando Conselheiro Espiritual das Equipes 1 e 2 de São Carlos, em entrevista ao Boletim antes de assumir a Diocese de Campo Mourão.)

(Fonte: Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora - ENS-CM-1985-3) 

ENS Piabetá - Vivência diária dos Pontos Concretos de Esforço - PCE 25/04/2017

QUE CONSELHO DARIA VOCÊ?

Em uma faculdade de medicina certo professor propôs à sua classe a seguinte situação: 

"Baseados nas circunstâncias que vou enumerar, que conselho dariam vocês a certa senhora, grávida do quinto filho: 

1) O marido sofre de sífilis e ela de tuberculose;
2) Seu primeiro filho nasceu cego;
3) O segundo morreu;
4) O terceiro nasceu surdo;
5) O quarto é tuberculoso;

Ela está pensando seriamente em abortar a quinta gravidez. Que caminho aconselhariam a tomar?" 

Com base nestes fatos, a maioria dos alunos concordou em que o aborto seria a melhor alternativa. O professor, então disse aos alunos: 

"Os que disseram 'sim' à idéia do aborto, saibam que acabaram de matar o grande compositor Ludwig van Beethoven. Pois vejam: seu pai, realmente era sifilítico, sua mãe tuberculosa, seu primeiro irmão cego de nascença, o terceiro surdo e o quarto tuberculoso, sendo que o segundo morreu logo depois do nascimento. 

(Do "Cavaleiro da Imaculada" ) 

************

Assim que Zilda anunciou a Paulo, seu esposo, que estava grávida, a decisão veio prontamente: 

- Vamos já ao médico! Não podemos aumentar a nossa família de modo algum, afirmou Paulo, intranqüilo e nervoso. 

Zilda não titubeou em aceitar a ponderação do marido. A tardinha do dia seguinte, ambos estavam no consultório médico, cabendo a Paulo iniciar o diálogo.

- Sabe doutor, nós temos 3 filhos, e no momento, por medida de economia, não dá para cuidar de mais um. 

- E qual é a idade do mais velho? Perguntou o médico. 

- 13 anos, respondeu Zilda. 

- Estuda? 

- Luciano está na 5° série e vai indo muito bem ... 

- Então, é por medida de economia que a senhora quer provocar o aborto? Novamente indagou o médico. 

- É sim, senhor, exclusivamente por medida de economia, confirmou Paulo. 

- Pois bem! retrucou o ginecologista. Sendo por medida de economia, sugiro a vocês que matem Luciano, o filho mais velho. Parece-me que assim procedendo farão melhor negócio. 

A seguir levantou-se e deu por encerrada a consulta. 

Colaboração da Equipe 2 do ABC 

(Fonte: Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora - ENS-CM-1985-2)

ENS Piabetá - Tesouros da Carta Mensal

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Escolha do Novo CRS de Piabetá


Ontem, dia 23/04/2017, às 15hs, na Igreja de São Sebastião, aconteceu o momento de discernimento, junto com os casais do colegiado atual, para a escolha do novo Casal Responsável do Setor de Piabetá.

Em um clima de seriedade, mas com os coração alegres, muita oração e confiança em Deus, nos reunimos para este momento tão importante, juntamente com o nosso Conselheiro Espiritual do setor, Padre Jair.

As sementes foram lançadas. O Senhor da messe escolherá o fruto a Seu tempo. Deus seja louvado!!!

Mônica e André
CRS Piabetá
 
 

DIALOGAR

O diálogo é básico para o entendimento entre marido e mulher e entre pais e filhos. Se não tivemos o exemplo de diálogo em família em nossa infância e juventude, temos que nos esforçar para superar essa deficiência e ensinar aos nossos filhos a necessidade de dialogar. 

O que é, e por que dialogar? 

Dialogar é mais que falar e ouvir, é sentir e acolher o que o outro tem a nos comunicar.

Diálogo exige abertura de coração, humildade, disponibilidade de quem fala e de quem ouve. Se você estiver com o coração cheio de rancor, de inveja, de egoísmo, poderá conseguir tudo, menos dialogar.

Diálogo é dinâmico, exige progresso, avanço, conquista. Daí afirmarmos que rotina e acomodação podem destruir todo entendimento.

Diálogo exige conhecimento e aceitação das próprias deficiências e fraquezas. Sempre é difícil falar de nossas angústias, medos, ignorância, preguiça, enfim, de nossos sentimentos mais escondidos. É mais fácil "enrolar" e "sair de fino" do que encarar e esclarecer o que para nós é penoso. 

Diálogo exige coragem para confessar a própria ignorância, para dizer "eu não sei". Nunca admitimos que não temos competência, então "achamos". Achamos isso, achamos aquilo, e, cá entre nós, "achologia" é ciência de pessoas pouco inteligentes. Precisamos reconhecer que o cônjuge ou os filhos podem nos ensinar muitas coisas. 

Diálogo exige disponibilidade. Geralmente estamos disponÍveis para as pessoas de fora, no trabalho, com os amigos. Quando chegamos em casa já estamos exaustos, não temos tempo, não queremos barulho. 

Diálogo exige treinamento. Pouco a pouco vamos nos entendendo mais e melhor se nos esforçarmos para isso, se aprendemos a conhecer e aceitar o outro com suas virtudes e defeitos. Muitas vezes essa tarefa é demorada e penosa, mas ela é possível. Se adotarmos uma postura de sempre acolher o outro e nos sensibilizarmos pelo que ele tem a nos dizer, nossa vida conjugal será mais feliz. 

Que Maria esteja sempre presente em nossas vidas, em nosso dever de sentar-se, e nos oriente e ajude a nos entendermos sempre mais e melhor. 

Maria Luiza e Rafael 
Equipe 4 de Araraquara

(Fonte: Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora - ENS-CM-1985-2) 

ENS Piabetá - Vivência diária dos Pontos Concretos de Esforço - PCE 24/04/2017

domingo, 23 de abril de 2017

A PRIMEIRA ORAÇÃO DO CASAL (Maria Laura e Manoel)

Senhor
Tu que nos chamaste a formar, pela nossa união, este novo lar, dá-nos a graça de iluminá-lo com teu Amor: que ele seja reconfortante para todos os que nele viverem, que em nossa casa saibamos acolher, de braços abertos, todos os que a procurarem em busca de ajuda e da compreensão que só a amizade é capaz de dar. 

Senhor
Ensina-nos a progredir, um ajudando o outro, sempre sob o teu olhar; ensina-nos a fazer a tua vontade todos os dias da nossa vida, a te submeter todos os nossos planos, a pedir sempre teu auxílio, a te oferecer as nossas dores e alegrias. Ensina-nos a conduzir para Ti os filhos que nos confiares.

Senhor, 
Tu que és o Amor, nós te agradecemos o nosso amor. 

Amém. 

(Oração de um casal após a troca das alianças.)

(Fonte: Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora - ENS-CM-1984-8) 

ENS Piabetá - Vivência diária dos Pontos Concretos de Esforço - PCE 23/04/2017

As fotos que ilustram esta publicação foram cedidas por Maria Laura e Manoel, da Equipe 7 - Nossa Senhora da Luz, do dia de seu casamento em 26/05/1973. Agradecemos a gentileza e pedimos a Deus que abençoe sempre seu matrimônio e sua família!

A PRIMEIRA ORAÇÃO DO CASAL (Valéria e Nei)

Senhor
Tu que nos chamaste a formar, pela nossa união, este novo lar, dá-nos a graça de iluminá-lo com teu Amor: que ele seja reconfortante para todos os que nele viverem, que em nossa casa saibamos acolher, de braços abertos, todos os que a procurarem em busca de ajuda e da compreensão que só a amizade é capaz de dar. 

Senhor
Ensina-nos a progredir, um ajudando o outro, sempre sob o teu olhar; ensina-nos a fazer a tua vontade todos os dias da nossa vida, a te submeter todos os nossos planos, a pedir sempre teu auxílio, a te oferecer as nossas dores e alegrias. Ensina-nos a conduzir para Ti os filhos que nos confiares.

Senhor, 
Tu que és o Amor, nós te agradecemos o nosso amor. 

Amém. 

(Oração de um casal após a troca das alianças.)

(Fonte: Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora - ENS-CM-1984-8) 

ENS Piabetá - Vivência diária dos Pontos Concretos de Esforço - PCE 23/04/2017

As fotos que ilustram esta publicação foram cedidas por Valéria e Nei, da Equipe 8 - Nossa Senhora Rainha da Paz, do dia de seu casamento em 15/10/1983. Agradecemos a gentileza e pedimos a Deus que abençoe sempre seu matrimônio e sua família!

REDESCOBRIR A BELEZA DO PROJETO CRISTÃO

Um retiro é o momento de redescobrir quem é Deus para mim. É fazer a avaliação da minha fidelidade ao meu compromisso de cristão batizado, de leigo atuante, de equipista, que pretende mostrar ao mundo a verdadeira face de Deus. 

Como podemos mostrar ao mundo a face de Deus se não renovamos periodicamente em nós esta escolha que fizemos livremente ao ingressarmos nas Equipes? O que representa para nós escolher Deus em primeiro lugar? Como disse o Padre Mohana quando esteve aqui conosco, um retiro não é uma coleção de palestras onde fazemos um curso para nos instruir mais em matéria de religião (teologia): um retiro nos permite fazer experiências fortes de Deus. 

Um retiro é o momento de, novamente, direcionar a nossa vida para Deus. É uma volta, uma conversão. É quebrar a rotina que gera mediocridade. É como um êxodo: "sai da tua terra ... ", do teu comodismo, da tua instalação, da tua vidinha e afasta-te de tudo por alguns momentos para encontrar Deus; para renovar a tua escolha de Deus. 

É redescobrir a beleza do projeto cristão, redescobrir as maravilhas da palavra de Deus na meditação. É buscar momentos de reflexão na mensagem evangélica e avaliar se minha vida está pautada nesta mensagem. É relembrar se, realmente, a "Palavra" tem para mim o valor da pérola preciosa que o mercador encontra e vende tudo para possuí-la. É redescobrir o sentido da vida. Só em Deus a vida tem sentido. Como o eixo e os raios de uma roda. Deus é este eixo. Não saímos do lugar se nossos raios não se fixarem no eixo que é Deus. 

Concluímos, então, que um retiro é o resultado de um esforço pessoal, consciente, um balanço do meu relacionamento com Deus. O pregador será apenas um orientador. O trabalho é meu.

Podemos sair de um curso, de uma sessão de formação um pouco mais instruídos, mais cultos em matéria de fé. Mas devemos sair de um retiro um pouco mais santos. Num retiro podemos não aprender nada de novo, mas é o momento de nos conscientizarmos de como vivemos aquilo que sabemos. 

Agradeçamos ao Movimento a preocupação de incluir no nosso calendário as datas para nossos retiros. Agradeçamos a Deus o convite que Ele nos faz todos os anos. Meditemos em como responder a tudo isto na eternidade, onde Deus nos cobrará a maneira como mostramos sua face ao mundo em que fomos colocados. Esta é a nossa vocação.

Dilma Rodrigues Orofino 
Setor A de Florianópolis

(Fonte: Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora - ENS-CM-1985-2) 

ENS Piabetá - Vivência diária dos Pontos Concretos de Esforço - PCE 23/04/2017

sábado, 22 de abril de 2017

NOSSOS PAIS "EQUIPISTAS"

O texto que segue - conclusões do debate final de um Encontro de Jovens (Bauru, agosto de 1984) - parece-nos bastante apropriado para iniciarmos o Ano Internacional da Juventude. Marie e Louis D'Amonville, Dirce e Rubens, já nos alertaram. Agora são nossos próprios filhos a nos interpelar. Possam os questionamentos levantados nos levar a um sério exame de consciência, a dois e em equipe. 

Dois temas foram debatidos: "Opção preferencial pelos pobres e pelos jovens" e "Família". Ambas as palestras, muitíssimo boas, desembocaram em grande debate, o qual finalizou na terceira palestra: "Testemunho jovem". Com a base filosófica que nos foi dada nas duas primeiras palestras e com a temática proporcionada pela terceira, questionamos o todo: o jovem, a família, a Igreja. 

Causou-nos uma certa preocupação o fato de estarem presentes 31 jovens, entre 13 e 20 anos, filhos de equipistas e amigos destes. Por que esse pequeno número de jovens SP. há tantos equipistas com filhos nessa faixa etária? Por que essa aparente falta de interesse em participar por parte de seus filhos?(1) Resposta: o exemplo cristão

Muitos de nós, jovens, vemos alguns de vocês equipistas irem para as reuniões das Equipes, jantarem lá, depois de algumas horas voltarem para casa. Vemos vocês telefonando e conversando com os outros casais. Vemos vocês comentando que precisam fazer o tema ... mas vemos que raramente sentam conosco e conversam como seres de bom senso sobre nossas vidas. Nós vemos que vocês discutem seus problemas nas suas reuniões. E conosco? Nós vemos que vocês (ou só a mãe) costumam rezar. "E conosco? Nós os ouvimos falar que isso é muito bom, que aquilo também; mas quando é que vão demonstrar no dia-a-dia que aquilo tudo que fazem lá serve para alguma coisa? Parece que não aprendem coisas do cotidiano lá. Será só teoria? 

Se alguém é equipista e não se esmerar em ser exemplo de verdadeiro cristão, por que seus filhos deveriam achar interessante seguí-lo, participando e se tornando exemplo de cristão ativo? Equipistas, deixem seu orgulho humano de lado, conheçam e se abram aos seus filhos. A Igreja latino-americana adotou um novo posicionamento de vida: a Igreja de Roma e do Mundo há 20 anos já mudou, com o advento do Concílio Vaticano 11. 

Pais equipistas, vocês são a cabeça da Família, a qual é a base social de nossa religião; se vocês não se tornarem, dentro de suas casas, exemplo vivo do que tanto participam, não esperem muito que seus filhos achem a doutrina cristã algo interessante de ser assumido como diretriz de vida. 

Nós, filhos, observamos muito o que vocês pais fazem; se vocês se dizem cristãos mas não nos dão este testemunho como tal, nós percebemos, e chegamos às vezes até a duvidar da religião, e não é culpa dela, mas sim de todos os que dizem que seguem e não cumprem, decepcionando-nos, fazendo com que duvidemos e até nos afastemos dela. 

Aí vem aquela lembrança da afirmação de São Paulo: "A FÉ SEM OBRAS É VÃ". 

Cláudio e João Vicente

1) Dos 31 jovens, apenas 16 eram filhos de equipistas.

(Fonte: Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora - ENS-CM-1985-1) 

ENS Piabetá - Vivência diária dos Pontos Concretos de Esforço - PCE 22/04/2017

sexta-feira, 21 de abril de 2017

TESTEMUNHO

"Tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus". (Rom. 8,28) 

Aconteceu há seis anos, mas tudo está tão vivo e a alegria que nos invade é tão grande que fomos impulsionados a testemunhar a maior número de pessoas. Quando a paz e a alegria que sentimos já não pode ser contida em nós e parece querer transbordar, parece querer atingir a outros, não podemos nos calar. 

O fato foi simples, não teve o sabor das grandes tragédias. Foi simples como o amor do Pai: simples como Jesus o é; teve a simplicidade do toque do Espírito Santo quando quer arrebatar os corações. 

Minha visão, que desde criança não era boa, havia ficado bastante perturbada nos últimos dois anos. Eu tivera caso de cegueira na família e por isto logo pensei no que poderia me acontecer. Passei momentos de ansiedade e luta interior quando alguns oftalmologistas concluíram que a vista esquerda não seria salva e apenas tentariam remover a catarata na vista direita. 

Nos meus momentos com Jesus, não sabia o que pedir e queria forcas para superar aquela prova. Desde menina acreditei no amor e no poder de Deus Pai, mas não havia experimentado "concretamente" como Ele é maravilhoso! Minha vida até então havia sido comum. sem grandes dificuldades, pelo contrário, parecia que tudo dava certo. E ouvi certa vez de minha irmã: "Deus prova aquele a quem ama". 

Cheguei a duvidar que era amada pois nunca pensei ter sido provada. Poucos dias depois dessa dúvida, minha visão piorou consideravelmente. Então disse a Ele: "Sei que me amas, mas tenho sido uma ovelha apagada, quero experimentar teu amor com maior veracidade."

Inscrevemo-nos, meu marido e eu, para um retiro das ENS que versava sobre o "Poder da Oração no Espírito Santo", com Pe. Sales. Era então um retiro inédito nas Equipes. Mesmo pensando não aproveitar bem esse retiro por causa de minha pouca visão, fomos porque estávamos precisando de momentos para alimentar nosso espírito. 

As primeiras palavras de Pe. Sales foram: "Vocês vão experimentar aqui maravilhas do amor de Deus. Ele mandará o Espírito Santo, que transformará muitos corações. Fechem os olhos, relaxem, visualizem Jesus e peçam o que quiserem. Ele os ouvirá. Sei que alguém sairá daqui bastante diferente. Confiem no poder do Espírito Santo." Obedeci. Fechei os olhos. Disse a Jesus: "Não tenho nada a te pedir, só quero agradecer por tudo que me tens dado, pelo meu marido, meus filhos, tudo que me cerca. Não quero pensar na minha visão pois tu sabes o que é melhor para mim." Naquele momento lágrimas correram pelo meu rosto e senti algo estranho que não sei relatar. (Hoje sei que foi naquele momento meu primeiro contato verdadeiro com o Espírito Santo.) 

O retiro foi diferente e muita coisa nos perturbou. Pe. Sales falava de uma maneira de orar que não entendíamos e fugia às habituais formas de se dirigir a Deus. Foram dois dias inteiros de muitos questionamentos. No almoço do domingo, aproxima-se do Renato alguém que, estendendo seu cartão de visita, disse apenas: "Percebi que a Neyde não enxerga bem. Quero examiná-la. Peça amanhã mesmo à minha secretária para marcar uma hora". 

Renato, já surpreso com o andamento do retiro, surpreendeu-se ainda mais, pois durante um dia e meio em que estávamos juntos não havia reparado naquele casal, que aparecera de repente e ainda, depois de poucas palavras, afirmara que iria embora naquele instante pois tinha um compromisso. O anjo mandado por Jesus apenas cumpriu sua missão e desapareceu ... 

Dirigi-me para o hospital tranqüila e feliz como se estivesse indo para uma grande festa. Fui operada na mesma semana, com sucesso absoluto. e começando pela vista esquerda, para a qual ninguém havia dado esperanças. A recuperação foi quase imediata. A criatura abençoada que realizou a cirurgia foi Osvaldo Monteiro de Barros que, juntamente com Maria Helena, pertence à Equipe 1 do Se-
tor B. Quando da conversa para tratarmos da cirurgia ele me disse: "Você acredita que senti um impulso para falar com Renato? Nunca fiz isto em minha vida, mas parece que alguém me empurrou." Eu respondi: "Senti que foi o Espírito Santo que te moveu". Ele retrucou: "Se ambos acreditamos ter sido o amor de Deus o responsável por isso, fica tudo por conta dEle mesmo. Não devemos falar em cobranças." 

Nunca soube como agradecer a Osvaldo por ter sido instrumento nas mãos de Deus. Por se tratar de um fato de valor incalculável, retribuo diariamente com algo cujo valor também não podemos calcular: a oração. Todos os dias louvo a Deus pelo meu Cirineu. 

Quero que saibam também que tudo contribuiu para nosso crescimento espiritual. Renato e eu estamos engajados em grupo de oração nos moldes que Pe. Sales pregou e Deus continua fazendo maravilhas. 

Experimente também você o poder da oração no Espírito Santo e creia com mais convicção que Jesus o ama. 

Louvado seja Deus! 

Neyde e Renato 
Equipe 10, Setor B, São Paulo

(Fonte: Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora - ENS-CM-1984-9) 

ENS Piabetá - Vivência diária dos Pontos Concretos de Esforço - PCE 21/04/2017

quinta-feira, 20 de abril de 2017

A PRIMEIRA ORAÇÃO DO CASAL (Amanda e Antônio)

Senhor
Tu que nos chamaste a formar, pela nossa união, este novo lar, dá-nos a graça de iluminá-lo com teu Amor: que ele seja reconfortante para todos os que nele viverem, que em nossa casa saibamos acolher, de braços abertos, todos os que a procurarem em busca de ajuda e da compreensão que só a amizade é capaz de dar. 

Senhor
Ensina-nos a progredir, um ajudando o outro, sempre sob o teu olhar; ensina-nos a fazer a tua vontade todos os dias da nossa vida, a te submeter todos os nossos planos, a pedir sempre teu auxílio, a te oferecer as nossas dores e alegrias. Ensina-nos a conduzir para Ti os filhos que nos confiares.

Senhor, 
Tu que és o Amor, nós te agradecemos o nosso amor. 

Amém. 

(Oração de um casal após a troca das alianças.)

(Fonte: Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora - ENS-CM-1984-8) 

ENS Piabetá - Vivência diária dos Pontos Concretos de Esforço - PCE 20/04/2017

As fotos que ilustram esta publicação foram cedidas por Amanda e Antônio, da Equipe 8 - Nossa Senhora Rainha da Paz, do dia de seu casamento em 18/07/2009. Agradecemos a gentileza e pedimos a Deus que abençoe sempre seu matrimônio e sua família!

A PRIMEIRA ORAÇÃO DO CASAL (Bia e Paulo)

Senhor
Tu que nos chamaste a formar, pela nossa união, este novo lar, dá-nos a graça de iluminá-lo com teu Amor: que ele seja reconfortante para todos os que nele viverem, que em nossa casa saibamos acolher, de braços abertos, todos os que a procurarem em busca de ajuda e da compreensão que só a amizade é capaz de dar. 

Senhor
Ensina-nos a progredir, um ajudando o outro, sempre sob o teu olhar; ensina-nos a fazer a tua vontade todos os dias da nossa vida, a te submeter todos os nossos planos, a pedir sempre teu auxílio, a te oferecer as nossas dores e alegrias. Ensina-nos a conduzir para Ti os filhos que nos confiares.

Senhor, 
Tu que és o Amor, nós te agradecemos o nosso amor. 

Amém. 

(Oração de um casal após a troca das alianças.)

(Fonte: Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora - ENS-CM-1984-8) 

ENS Piabetá - Vivência diária dos Pontos Concretos de Esforço - PCE 20/04/2017

As fotos que ilustram esta publicação foram cedidas por Bia e Paulo, da Equipe 9 - Nossa Senhora de Guadalupe, do dia de seu casamento em 08/12/2001. Agradecemos a gentileza e pedimos a Deus que abençoe sempre seu matrimônio e sua família!

ORAÇÃO DA FAMÍLIA

Maria, que nascestes numa família e por Deus fostes colocada como Mãe de família, companheira de José e Mãe do Filho de Deus, olhai pela nossa família que gostaria de ser cópia da vossa.

Que o amor seja o laço que a todos una, gerando em todos o espírito da renúncia e da aceitação;
Que nossas palavras não machuquem ninguém;
Que nossos gestos não firam sensibilidades;
Que nossa gratidão nos coloque a serviço um do outro;
Que a coragem de cada um seja a força de todos;
Que a confiança no Pai nos faça sorridentes e alegres;
Que o pobre que bater à nossa porta seja bem acolhido;
Que o Evangelho seja nossa fonte de inspiração, a Eucaristia nossa fonte de energias, a fé nossa fonte de esperanças para o dia de amanhã 

Ficai, Senhora, no meio de nós, para que sejamos uma família unida na terra, unida na alegria e no sofrimento, unida, sobretudo, a vós, um dia, na eternidade. 

Por isso, tomai-a sob vossa proteção, porque esta família é vossa para sempre. 

Amém!

Frei Hugo Baggio, O.F.M. 

(Fonte: Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora - ENS-CM-1984-9) 

ENS Piabetá - Vivência diária dos Pontos Concretos de Esforço - PCE 20/04/2017

quarta-feira, 19 de abril de 2017

AMOR CONJUGAL E EDUCAÇÃO DOS FILHOS, UMA SÓ REALIDADE

Nossa casa é pequena e o que dela se foi jamais poderá voltar. Não deixemos o amor e tampouco nossos filhos dela fugirem, porque jamais voltarão. Que tipo de casa é a nossa? Há nela lugar para o cônjuge, para que o amor possa se desenvolver? Há nela lugar para os filhos, onde eles aprendem o amor porque o vêem? Nossos filhos não acreditarão no amor se não puderem ver pai e mãe viver o amor. E isso é tudo o que o casal precisa para ser feliz e o que nossos filhos também precisam para "entrar na trilha" do amor e se preparar para vivê-lo! Nossos filhos percebem intuitivamente que preparar-se para viver não é somente fazer o cursinho e vencer na faculdade. Isto também é importante, porém, mais importante ainda para eles é saber se poderão amar e ser amados! 

A construção do amor conjugal 

O amor, tão indispensável para se chegar à felicidade, não é tarefa fácil. Ele não se improvisa ele se constrói, se cultiva, se planifica, por meio de: 

Maturidade - significa dizer "sim" todos os dias, assumir com responsabilidade nossa vida e cumprir nossos deveres com alegria. Amor maduro é o que aceita envelhecer junto ao outro, recusa a marcha-a-ré, porque, na verdade, ninguém consegue apagar o cônjuge de sua vida, e menos ainda os filhos.

Equilíbrio - Amar é mergulhar numa profunda relação com o outro. Daí a necessidade de um sólido equilíbrio psicológico dos cônjuges. De fato, os comportamentos neuróticos, as atitudes psicóticas são incompatíveis com a vida de união que o amor exige. 

Dom de si - O dar de si supõe um esforço inesgotável de compreensão. É ir fundo no outro, penetrando no seu íntimo, no seu mistério. Amar verdadeiramente é levantar o véu que encobre esse mistério! 

Entusiasmo - Quem ama não tem o direito de ficar de cara fechada, de se afundar na amargura, de cultivar suas frustrações. 

Alegria de viver - Nossos filhos precisam da nossa alegria para poderem encontrar esperança em suas vidas. 

Qualidade da vida espiritual - Muitas pessoas querem ser amadas perdidamente e se esquecem de que só o serão se souberem crescer até a altura do ser amado! Recusar a mediocridade, porque o ser medíocre não pode ser amável. O crescimento espiritual, o desenvolvimento moral, o enriquecimento intelectual são exigências para quem decidiu consolidar o seu amor. E é vivendo esse amor verdadeiro que o casal permite aos filhos encontrar o sentido da vida que lhes permite "beber Deus" da unica fonte verdadeira: o amor dos seus pais. 

O amor dos pais, preparação para o amor dos filhos 

Se o amor for bem vivido pelos pais, os filhos, que nos olham com um olhar implacável, altamente crítico, que penetra todos os segredos, até os mais bem guardados, se encaminharão para o amor. Sem este amor, os filhos se abandonarão à própria sorte, se "espatifarão"; virá o desespero, a insegurança, e buscarão um amor que talvez jamais encontrarão. No amor bem vivido pelo casal eles encontrarão a própria felicidade e aprenderão que o amor é possível, é durável, é total. Desse amor nasce a admiração (quanto mais se ama, mais se acha o que admirar), a ternura, a generosidade (quem ama sempre perdoa, seja lá o que for). É através do casal, do amor dos pais, que os filhos aprenderão ou não a caminhar para o amor. Ninguém escapa do seu lar!

Pe. Charbonneau terminou convidando-nos a refletir, a meditar e a sentir cada um desses itens. 

Algumas pistas para repensarmos, num dever de sentar-se, a qualidade da nossa vida conjugal:

- O que é mais importante em nossa vida? 

- Há em nossa casa lugar para o nosso cônjuge, para que se desenvolva o amor? Há lugar para os filhos, para que 
aprendam o amor porque o vêem? 

- Amamos o outro, estamos construindo juntos um amor adulto? Estamos construindo juntos nossa velhice? 

- Conhecemos o mistério do outro? Sabemos prestar atenção, sabemos ouvir? Aceitamos suas limitações, porque penetramos no seu íntimo e o compreendemos? 

- Amamos o outro, estamos construindo juntos um amor maduro? 

- São as Equipes, e nós equipistas, testemunhas do amor, num mundo de desamor? 

Pe. Paul-Eugêne Charbonneau 
Trechos de uma palestra feita a pedido do Setor "E" de São Paulo.

(Resumo feito por Maria de Lourdes 
e Sérgio, Equipe 1/E, São Paulo)

(Fonte: Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora - ENS-CM-1984-9) 

ENS Piabetá - Vivência diária dos Pontos Concretos de Esforço - PCE 18/04/2017

A foto que ilustra esta publicação foi cedida por Grazi e Gabriel, da Equipe 10 - Nossa Senhora da Alegria, que fazem parte do colegiado do setor de Piabetá, como Casal Liturgia e Casal Ligação das equipes 7 e 9. Agradecemos a gentileza e pedimos a Deus que abençoe sempre seu matrimônio e sua família!

A PRIMEIRA ORAÇÃO DO CASAL (Maria Aparecida e Paulo).

Senhor
Tu que nos chamaste a formar, pela nossa união, este novo lar, dá-nos a graça de iluminá-lo com teu Amor: que ele seja reconfortante para todos os que nele viverem, que em nossa casa saibamos acolher, de braços abertos, todos os que a procurarem em busca de ajuda e da compreensão que só a amizade é capaz de dar. 

Senhor
Ensina-nos a progredir, um ajudando o outro, sempre sob o teu olhar; ensina-nos a fazer a tua vontade todos os dias da nossa vida, a te submeter todos os nossos planos, a pedir sempre teu auxílio, a te oferecer as nossas dores e alegrias. Ensina-nos a conduzir para Ti os filhos que nos confiares.

Senhor, 
Tu que és o Amor, nós te agradecemos o nosso amor. 

Amém. 

(Oração de um casal após a troca das alianças.)

(Fonte: Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora - ENS-CM-1984-8) 

ENS Piabetá - Vivência diária dos Pontos Concretos de Esforço - PCE 19/04/2017

As fotos que ilustram esta publicação foram cedidas por Maria Aparecida e Paulo, da Equipe 11 - Nossa Senhora do Rosário, do dia de seu casamento em 05/02/1994. Agradecemos a gentileza e pedimos a Deus que abençoe sempre seu matrimônio e sua família!

A PRIMEIRA ORAÇÃO DO CASAL (Quelle e Junior)

Senhor
Tu que nos chamaste a formar, pela nossa união, este novo lar, dá-nos a graça de iluminá-lo com teu Amor: que ele seja reconfortante para todos os que nele viverem, que em nossa casa saibamos acolher, de braços abertos, todos os que a procurarem em busca de ajuda e da compreensão que só a amizade é capaz de dar. 

Senhor
Ensina-nos a progredir, um ajudando o outro, sempre sob o teu olhar; ensina-nos a fazer a tua vontade todos os dias da nossa vida, a te submeter todos os nossos planos, a pedir sempre teu auxílio, a te oferecer as nossas dores e alegrias. Ensina-nos a conduzir para Ti os filhos que nos confiares.

Senhor, 
Tu que és o Amor, nós te agradecemos o nosso amor. 

Amém. 

(Oração de um casal após a troca das alianças.)

(Fonte: Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora - ENS-CM-1984-8) 

ENS Piabetá - Vivência diária dos Pontos Concretos de Esforço - PCE 19/04/2017

As fotos que ilustram esta publicação foram cedidas por Quelle e Junior, da Equipe 9 - Nossa Senhora de Guadalupe, do dia de seu casamento em 20/12/2002. Agradecemos a gentileza e pedimos a Deus que abençoe sempre seu matrimônio e sua família!