(Do Boletim de Juiz de Fora)
Reconhecendo a importância do Conselheiro Espiritual nas nossas equipes como aquele que estimula o nosso crescimento espiritual e nos ajuda a viver na dimensão maior de membros do Corpo Místico de Cristo, procuramos sempre ouvir a sua opinião sobre as atividades do Setor e buscar a sua orientação no campo pastoral e doutrinário.
Na última reunião da Equipe do Setor com os conselheiros, depois de um primeiro tempo em que se chegou ao consenso de se programar um estudo da Familiaris Consortio para 83, numa segunda parte foi adotado o sistema de divisão em dois grupos, sacerdotes e leigos, para analisar as perguntas propostas:
- Para os conselheiros: Como esperam os sacerdotes que os equipistas de Nossa Senhora cumpram sua 'missão de leigos? Que esperam das Equipes de Nossa Senhora?
- Para os leigos: Que esperam os equipistas de seus conselheiros espirituais?
As respostas foram bem objetivas e as passamos a vocês por considerá-las merecedoras de especial atenção e reflexão:
Respostas dos conselheiros:
- Que os equipistas estruturem bem suas famílias, cuidando primeiro da própria casa e depois do resto. Que vivam bem. Isto é muito importante porque às vezes se apresentam para o trabalho apostólico sem base para fazê-lo.
- Que sejam autênticos na fé e exemplo para os filhos. As vezes são equipistas pontuais mas não tão bons cristãos!
- Os assuntos que se aprofundam em uma reunião devem influenciar, transformar a vida dos casais nos meses subseqüentes. Uma reunião bem feita deve mostrar seus frutos benéficos ao longo dos dias que se seguem, mas às vezes nota-se que a reunião não tem um seguimento vivencial na vida do casal.
- Que os casais encarem com simplicidade os meios de aperfeiçoamento, e se empenhem em executá-los. As vezes não sabem bem o que são, ficando preocupados demais, "burocratizando" a fé.
- O Movimento deve levar as pessoas a um engajamento eclesial e nem sempre se nota isto. Equipe é Igreja.
- Espera-se que as equipes trabalhem como Igreja e dêem um testemunho de unidade.
Respostas dos leigos:
- Que os CEs sejam Homens de Deus, animadores espirituais, ajudando-nos a descobrir e a viver nossa espiritualidade própria.
- Que conheçam e amem o Movimento das ENS: estudem seus documentos, participem das atividades programadas, como EACRE, Sessão de Formação, Encontros de Conselheiros, etc.
- Que dêem testemunho de despojamento pessoal.
- Que sejam membros ativos da equipe: vivam e convivam com ela. Que partilhem sua vida pessoal, manifestando sua confiança na equipe, acreditando na entre-ajuda.
- Que trabalhem junto com o Setor e com o CR de sua equipe, seja na preparatória, na formal ou na orientação de qualquer dificuldade surgida.
- Que levem a um aprofundamento na oração, a uma abertura para a grande Igreja, ajudando a equipe a ser verdadeira comunidade onde estão presentes a caridade fraterna e a ação missionária.
- Que ajudem a descobrir os carismas de cada um, orientando na escolha dos caminhos de ação mas sem impingir determinado apostolado.
- Que eles tenham unidade de ação e pensamento em relação à Igreja e ao Movimento.
Estas foram as idéias apresentadas pelos CEs e equipistas, num trabalho sério e profundo, mas que exigirá um retorno para não se tornar "letra morta". Propomos a cada um uma análise de seu comportamento pessoal diante delas, desejando que frutifique em mudanças concretas.
Leda e Edson
(Fonte: Carta Mensal das Equipes de Nossa Senhora - ENS-CM-1983-4)
ENS Piabetá - Vivência diária dos Pontos Concretos de Esforço - PCE 24/03/2017
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